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Robots no comando
Em artigo para o MarketWatch, a analista Beth Kindig revela que a desabada deste ano no mercado americano foi a mais rápida de todos os tempos e o que tem levado a isso é a escalada das chamadas "operações por algoritmo", realizadas por computadores.
Março de 2020 teria o recorde de quão rapidamente as cotações cairam num bear market, tradicionalmente definido quando a queda supera 20%: apenas 16 dias, considerando o S&P500 no dia 19. O gráfico acima ilustra a comparação com outras quedas famosas, inclusive a de 1929, segunda colocada.
Segundo estudos conhecidos, 80% do mercado foram controlados por máquinas durante a baixa do último trimestre de 2018 e apenas 10% do volume de 2017 foi feito por investidores "humanos".
Apesar da evidência de consequencias negativas, a crescente operação por
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máquinas ou robots foi se tornando prática aceita, ainda que esta vá ser a primeira vez que conduz a uma recessão economica.
Os gestores profissionais confessam que é difícil competir, já que antecipar tendências fica mais complicado na medida em que investidores tradicionais vão sendo substituidos por modelos computadorizados.
A analista lembra que a Wells Fargo prevê que robots deverão substituir 200 mil empregos nos próximos 10 anos e o Citigroup formou um laboratório para treinar traders e desenvolvedores para aprendizado via máquinas e inteligência artificial; as maiores instituições financeiras se posicionam, assim, para se dar bem num mercado dominado pelos robots, deixando o cidadão comum com poucas vantagens
A conclusão é de que as máqinas agem de tal maneira que não deixam tempo para que o investidor médio se adapte.
As coisas podem melhorar ou piorar, mas há necessidade de uma regulação para os robots.
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