Volume 18  Edição 813   11 de fevereiro de 2018

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Últimas verdades, mentiras e boatos da Bolsa

Para a pág. 4

É verdade que  os investidores estrangeiros terminaram janeiro com um recorde histórico de compras líquidas na Bovespa: R$ 9,549 BB ; de certa forma,  o aumento do volume diário,  tanto no à vista como nos derivativos,  já indicavam o fato, mas o grosso do saldo foi formado na segunda metade do mês.   Vale lembrar que o saldo de compras líquidas de todo o ano de 2017 foi de R$ 13,683 BB, para se ter a dimensão do ocorrido.
Com os sustos deste começo de fevereiro, o saldo destes investidores no dia 6 era vendedor líquido por R$ 1,927 BB, o que prova (tanto nas compras como nas vendas   agora...) a boa liquidez do nosso mercado.


É mentira que o varejo esteja adiantado em sua recuperação: as vendas no varejo brasileiro registraram queda bem mais forte do que o esperado mas ainda assim terminaram  2017 com crescimento após dois anos de contrações, com destaque para os eletrodomésticos, sustentando a recuperação da atividade em ambiente de juros e inflação baixos.

Em dezembro, as vendas no varejo recuaram 1,5  % na comparação com o mês anterior, resultado mais fraco desde as perdas de 1,9  % em janeiro de 2016 e bem pior que a expectativa de recuo de 0,4  % em pesquisa da Reuters com analistas.

Sobre o mesmo período do ano anterior, o setor apresentou ganho de 3,3  %, ante expectativa dos economistas consultados de avanço de 4,7  %.

Mesmo assim, o setor fechou 2017 com alta de 2  %, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, depois de contrações de 4,3 e 6,2  % em 2015 e 2016, respectivamente.

O resultado é efeito da melhora do consumo após dois anos de recessão, mas ainda está longe de recuperar as perdas acumuladas de 10,2  % em 2015 e 2016.

"Teve ainda uma ambiente econômico mais favorável com recuperação da renda e do crédito, além de inflação e juros mais baixos. Foi um ano que fechou positivo, mas nem de longe repõe a perda de mais de 10  % dos últimos dois anos", disse a economista do IBGE Isabella Nunes.
Ela acrescentou ainda que a perda vista em dezembro veio por conta do resultado forte de novembro impulsionado pela Black Friday. "Tanto que os setores que mais subiram em novembro apresentaram queda em dezembro", disse a economista. Em novembro as vendas varejistas subiram 1  %.
Entre as atividades pesquisadas, segundo o IBGE, o destaque em 2017 foi a alta de 9,5  % de móveis e eletrodomésticos, com juros menores facilitando o crédito.
O aumento de 1,4  % nas vendas de hipermercados, supermercados, pro
dutos alimentícios, bebidas e fumo, também ajudou na retomada do setor no ano passado.    Ambas as atividades, entretanto, pressionaram o resultado de dezembro. Enquanto as vendas de supermercados caíram 3  % na comparação com novembro, as de móveis e eletrodomésticos recuaram 2,7  %.


No varejo ampliado, que incluem veículos e material de construção, as vendas caíram 0,8  % em dezembro sobre o mês anterior mas fecharam 2017 com alta de 4  %.

O comércio brasileiro iniciou 2018 com uma visão mais positiva sobre o quadro atual do país, o que levou a confiança do setor em janeiro ao maior nível desde julho de 2014, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). (Reuters)

Boato 1: O acordo entre grandes acionistas da Usiminas,  finalmente concluído, não traria mudanças  imediatas na Diretoria.
Boato 2:  O rally do petróleo ainda não estaria terminado, segundo fontes da  OPEP.
     
-  colhidos na Internet -

           COMUNICADO

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