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Uma revisão histórica
O Ibovespa passou a ser apurado em 2 de janeiro de 1968 (base 100),
com uma carteira de ativos ponderados por sua presença diária nas
negociações em Bolsa, nos moldes do já conhecido IBVRJ da
Bolsa do Rio de Janeiro, que era o nosso principal centro de
negócios com ações.
Justamente na Bovespa passaram a ser negociadas companhias nacionais
que há pouco haviam aberto seu capital, na esteira do grande
boom provocado pelo fluxo de incentivos fiscais (Fundos Dec Lei 157)
e que esticaria até 1971.
Por essa razão, a carteira do Ibovespa era mais recheada de
ativos, chegando a acolher 139 ativos, refletindo a extensão
do leque de oportunidades disponível então.
Entretanto, a liderança em volume diário de negócios
permaneceu com a BVRJ, mais ou menos até o final de um outro
boom, em 1990 (Boom dos Grandes Especuladores), que
acabou decretando o final da Bolsa do Rio de Janeiro, ficando
a Bovespa como única no Brasil.
Ao longo de sua existência, a metodologia do Ibovespa foi
sendo adaptada e aperfeiçoada e possivelmente isso continuará a
acontecer no futuro.
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Nestes
51 anos de existência, 25 anos terminaram com perdas e 26 com
ganhos, o desempate justamente tendo sido a alta de 2018.
Há cálculos de que o ganho real até agora seja superior a
2.500%...O pior ano foi 1990 (perdas de 74%, sendo 22% a maior
queda diária de sempre, com o anúncio do Plano Collor,
em 21 de março). O melhor retorno foi no repique
do ano seguinte, 1991, com 316% (também neste ano, o
maior ganho diário, que foi de 36%, em 4 de fevereiro).
O topo na série dolarizada foi em 19/05/2008 com a máxima de
44.616 dólares; o topo nominal foi até agora e curiosamente,
o deste dia 4 de fevereiro, 98.588.
Quando o índice se aproximou dos 100.000, no passado e por
conta da vigente inflação, zeros foram cortados:
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